segunda-feira, 13 de abril de 2009

Lute, lute e lute mais - Márcio Feitosa

Em 1974, Sylvester Stallone estava sem dinheiro, era um ator e roteirista desmotivado. Assistindo uma luta de boxe, ele se inspirou em um lutador “João-Ninguém” que “conquistou a vitória” enfrentando o grande Mohammed Ali

Ele correu para casa e em três dias de explosiva produção criativa chegou ao primeiro rascunho de um roteiro chamado Rocky.

Com seus últimos 106 dólares, Stallone submeteu seu roteiro a seu agente. Um estúdio ofereceu 20 mil dólares com Ryan O’Neal ou Burt Reynolds fazendo o papel principal. Stallone ficou entusiasmado pela oferta, mas queria representar o papel ele mesmo. Ele ofereceu-se para trabalhar gratuitamente. Então foi informado: “essa não é a maneira como as coisas funcionam em Hollywood”. Stallone recusou a oferta embora precisasse desesperadamente de dinheiro.


Então ofereceram a ele 80 mil dólares com a condição de que ele não representasse o papel. Ele recusou novamente. Eles disseram a ele que Robert Redford estava interessado e que eles pagariam 200 mil dólares por seu roteiro. Ele recusou novamente.

“Não abandone seus sonhos, persevere”

Eles ofereceram 330 mil dólares. Ele disse a eles que preferia não ver o filme feito se não pudesse interpretar o papel principal.

Finalmente concordaram em deixar que ele interpretasse o papel. Ele recebeu 20 mil dólares pelo roteiro mais 340 dólares por semana, que era o salário mínimo de ator. Após descontar despesas, taxas de agente e impostos, ele recebeu aproximadamente 6 mil dólares em vez de 330 mil dólares.

Em 1976, Stallone foi indicado para o prêmio da academia como Melhor Ator. O filme Rocky ganhou três Oscars: Melhor Filme, Melhor Diretor e Edição de Filme. A série Rocky. Desde então, já acumulou mais de um bilhão de dólares, tornando Sylvester Stallone uma estrela de cinema internacional. Siga seus instintos. Não largue suas armas. Não abandone seus sonhos, persevere.

Um comentário:

  1. Márcio, que história maravilhosa! Realmente, não devemos desistir nunca de nossos sonhos.O grande líder religioso Martin Luther King já dizia em seu discurso "Eu tenho um sonho... " e o sonho dele era nada menos de ver uma América livre das amarras do preconceito, onde a cor das pessoas não fosse resumo de suas identidades.Assim, ele sonhava ver uma América sem os muros que aprisionam e entrincheiram as pessoas por serem apenas diferentes. Hoje os EUA tem como presidente um afrodescendente, "ontem" as pessoas nem mesmo podiam sentar lado a lado negros e brancos. Portanto, sonhos tornam-se realidades.
    Marcenia.

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